quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Conto corrido...

Querera ou Quisera.
Sentia-se péssimo pois, começara em dúvida
Ou,
Começava?

(...)

Sentira a presença de uma Ilha, com maiúscula mesmo
uma terra estranha, fadada a fins e fronteiras
que ele sequer conhecia
mas, pressupunha

Tentara ser outros, criar outros
e, no final
todos vertiram para ela mesma
confuso e confusa, sexualmente falando...

Tinham muita informação e pouco tempo para o raciocínio lógico
uma avalanche de afazeres, anseios, desejos, receios alheios

um instante
um piscar
queriam gritar até sentirem-se ao avesso
avessos à tudo como a si próprios
ácidos e pessimistas
apaixonados e disléxicos

a lírica não escolhe forma
a tempestade passara

já sentia-se melhor, afinal

Quisera (agora sim) começar de novo
Tinham-se e
às palavras
Pena, tinta
pena, amor
Pena, papel
pena, inspiração

Não preciso de nada além do que já tenho pois
o que, por desventura ou ventura faltar
Crie-mos-los quando a

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